Nem Tudo É O Que Parece Ser
"Reconhecer as nossas tendências de não pensar e sair adorando algo é o primeiro passo para entender Lilith, porque a presença d’Ela impulsiona a pessoa a agir de forma questionadora e genuína".
Estudar escrituras religiosas para investigar a autenticidade de nossas crenças e dogmas requer coragem, paixão, interesse, paciência e comprometimento com a verdade – com aquilo que ancoramos em nós como verdade, sem que isso prevaleça sobre ninguém mais além de nós mesmos[1].
Adentrar o enredo de tais escrituras, como a Bíblia, o Zohar ou as Tábuas Sumerianas[2], é como ler histórias de ficção, contos fantásticos que contém uma parte de nossa História Proibida, aquela que não nasceu da Terra e que veio das Estrelas, mas contada de uma forma matematicamente manipuladora, regressiva e tendenciosa.
Tais estruturas narrativas são codificadas e jamais nos contarão a completa verdade dos eventos, contudo, nos revelarão uma parte da verdade em suas entrelinhas:
- Uma verdade que estipula e padroniza os códigos de conduta de uma sociedade, como não caluniar, não matar e não roubar;
- Outro aspecto dela que narra os eventos por intermédio de metáforas, figuras de linguagem, sem, contudo, dizer abertamente o que realmente aconteceu;
- E outro ângulo que narra os fatos de histórias perdidas no tempo que não se encaixam na realidade da civilização atual.
É precisa saber lê-las para decodifica-las
Quando falamos do Jardim do Éden, estamos nos referindo a um local de experiências genéticas, mas o que a maioria das pessoas não sabe é que isso vem dos tempos de Atlântida[3].
A nossa mentalidade foi moldada – para não dizer manipulada – para não pensar, não raciocinar e não questionar, desde estes tempos imemoriais, cujos registros nos chegam por intermédio de dogmas e codificações que nos deixam bastante confusos sobre em que acreditar e como digerir as informações.
Transgredindo suas Crenças sobre Lilith
Responda as seguintes perguntas:
- Você já parou para questionar as coisas em que acredita?
- Você teme fazer isso?
- Por quê?
- Você tem a tendência de adorar ou crer em algo porque alguém que você considera como ‘figura de autoridade’ naquele assunto lhe disse que era assim?
Reconhecer as nossas tendências de não pensar e sair adorando algo é o primeiro passo para entender Lilith, porque a presença d’Ela impulsiona a pessoa a agir de forma questionadora e genuína (a pessoa deixa de ser uma cópia dos outros) – veja bem, eu disse apenas questionadora: você não precisa ser ofensivo para descobrir a verdade.
Tendo posto isso, quando falamos da lenda do Éden segundo Ben Sira, a Lenda da Criação onde Lilith é retratada com rejeição, escárnio e deboche pelo masculino, é disso que estamos conversando: você realmente toma isso ao pé da letra?
Quando você A chama, por exemplo, você pensa mesmo naquela que foi “a primeira mulher de Adão”? Ou você se conecta com Algo Maior do que esta historinha quer revelar?
[1] Este Serviço é antes de mais nada um trabalho de investigação que está em constante desenvolvimento e não se impõe a ninguém como verdade absoluta, deixando ao público a liberdade de discernir entre o que é aqui apresentado e aquilo que ele já possui como banco de dados de seu passado.
[2] Para quem não sabe, as Tábuas Sumerianas não são registros históricos (embora sejam tratados como tal), mas sim uma antiga versão bíblica codificada, a base de escrituras como a Bíblia cristã e a Torá judaica.
[3] Esta afirmação será aprofundada em nossa próxima obra, pedimos paciência à leitora e ao leitor porque o nosso objetivo é conduzir o raciocínio de uma forma que favoreça a construção de seu banco de dados sem forçar suas crenças pessoais, acrescentando informações de relevância nos momentos mais adequados, abrindo aos poucos, expandindo aos poucos a sua rede neural por intermédio do Conhecimento, sem prejudicar o seu foco ou desenvolvimento.
Excerto do meu livro Lilith – O Livro da Transgressão disponível na minha loja & no Clube de Autores.
One thought on “Lilith nos pede por Transgressão – I Parte”