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Autora da "Coleção Legado de Lilith"

O Arquétipo do Vampiro & o Animus da Mulher

Por que buscamos os Vampiros?

"Diferenciar-se é romper a semelhança, verificar em si mesma o que causa essa atração e faz com que a mulher repita ciclos com “homens vampiros”, “família-vampiro”, “parente-vampiro”, “amiga-vampiro” e “pessoas-vampiro” em sua vida real."

Em seu aspecto positivo, poderíamos considerar que o vampiro nos oferece uma transformação, porém, quando analisamos mais a fundo, ele vive a vida apenas em seu lado noturno e não é capaz de oferecer a força solar e o calor. Observando desta perspectiva, a mulher que se identifica demais com este arquétipo precisa se diferenciar dele. O que isto significa exatamente? Diferenciar-se é romper a semelhança, verificar em si mesma o que causa essa atração e faz com que a mulher repita ciclos com “homens vampiros”, “família-vampiro”, “parente-vampiro”, “amiga-vampiro” e “pessoas-vampiro” em sua vida real.

Esta mulher necessita se des-(es)tacar (tirar a estaca que a prende) da fixação e do afetamento que nutre por este arquétipo, para destacar-se na vida real como pessoa. O que não quer dizer deixar de se divertir e apreciar uma literatura ou as produções cinematográficas, mas apenas desenvolver uma percepção aguda com um vínculo de relação mais saudável e não patológica com seu próprio animus.

Na prática, isso poderia começar com uma simples caminha à luz do sol, parando em alguns momentos para absorver sua luz, sentir sua luz sobre sua pele e seu calor, sentir como a pele reage à luz solar, seja no nascer ou no pôr do sol.

A relação com o animus (sendo ele, a soma de todos os aspectos referentes a imagens masculinas que a mulher reúne dentro de si) é muito importante para o Feminino, porque é através dele que a mulher estabelece as relações com seu trabalho, com o mundo masculino, com figuras de autoridade, criando assim o seu destino.

É através do animus que ela sabe para onde está indo e qual direção está tomando sua vida – assim como para o homem, quem o conduz é sua anima dentro do mapa psíquico descoberto por Jung.

Se a relação feminina com o animus é atávica, isto é, primitiva, infantilizada (baseada nas necessidades primárias e não na integridade de todas as possibilidades que uma relação adulta pode oferecer como crescimento pessoal para ambos os lados) ela pode constelar (sentir-se atraída, atrair e manifestar) homens ou chefes rudes, atávicos, violentos ou infantis e dependentes demais, que não a consideram plenamente nem a respeitam, e que têm a tendência de fugir de situações que exigem: honestidade, responsabilidade e aceitação pelo Feminino como símbolo para eles.

Por outro lado, se a relação com o animus é genuína, a mulher, tem a oportunidade de constelar relações positivas que lhe nutrirão e farão dela a Musa de suas próprias experiências, sem endeusar a ninguém mais além de si mesma no seu pedestal de admirações.

E quando você é sua própria Musa, Ninguém mais senta na sua cadeira. ... ou trono.


Excerto do meu livro "O Vampiro no Divã", disponível na minha loja e no Clube de Autores.

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