A Questão da Carne na minha Vida
Nunca fui compulsiva em relação à carne. Na verdade, há períodos em que meu corpo a rejeita e outros em que ele pede por ela. Já fiquei longos períodos sem desejar carne, e recorria a ela quando meu organismo dava sinais de fraqueza e queda súbita de energia que sei terem sido causados pela falta de carne per se — e minha saúde ficava seriamente comprometida, sempre que isso acontecia.
Lembro-me de que a primeira vez em que me tornei vegetariana, em 1994, aos 18 anos de idade: fiquei 5 anos sem desejar comer carne ao assistir ao Documentário Terráqueos, que me deixou profundamente abalada sobre a forma como os animais que nos alimentam eram e ainda são tratados. Eu estava grávida na época.
Lembro-me que cursava o 1º ano da Faculdade de Educação Física, e a aula de Anatomia se tornou simplesmente uma tortura para mim: cada vez que chegava um "cadáver fresco", de um indigente, para estudarmos, o cheiro da carne humana não se diferenciava em nada da carne bovina. E aquilo foi um severo trauma para mim. Abandonei o curso por outras razões, mas nunca mais esqueci aquelas aulas atormentadoras.
Meu filho nasceu e só aprendeu a comer carne 5 anos depois por insistência da avó — que nunca se conformou de ver uma criança que não gostava de carne. Eu era jovem e meu organismo reagia muito bem. Não sentia falta, mas confesso que a gravidez foi marcada por muitas baixas nutricionais, e hoje eu sei que foi por causa de uma dieta ausente de carne.
O tempo passou, e aos 40 anos de idade escolhi sustentar de novo essa onda por 3 anos consecutivos. Eu morava numa comunidade neotântrica, ovo-lacto-vegetariana, estava estudando e trocando serviços para obter as formações em Terapia Neotântrica e Renascimento — mas desta vez quase perdi os dentes da boca! Foi um prejuízo absurdo, já que dentistas não cobram barato pelos seus serviços.
⇒ Há vantagens em não comer carne: suas percepções espirituais são mais aguçadas, seu corpo fica muito mais leve, sua frequência vibracional fica deliciosa, e sua pele fica absurdamente linda quando você se alimenta bem (pelo menos a minha sempre ficava invejável, todas as mulheres me perguntavam o que eu fazia). É estranho que sua saúde fique comprometida quando sua pele está tão bela — mas acho que isso era devido ao meu tipo biológico, e também sei que não é uma regra, pois já conheci muitos vegetarianos, daquele lugar mesmo, com a pele muito castigada, mesmo quando eram muito jovens. Era o corpo pedindo socorro, mas eles ignoravam isso, assim como eu também ignorei esse fato.
Além disso, nunca me dei bem no veganismo: meu estômago sempre rejeitou a culinária vegana, então tive que lançar mão de uma alimentação ovo-lacto-vegetariana nestes períodos da minha vida.
O Uso da Carne e Minha Espiritualidade
Ectoplasma é Saúde
O mais difícil quando voltei a comer carne desta última vez, em 2018, foi ter que lidar com a culpa. Contudo, meus Guias Espirituais me alertaram sobre os diferentes tipos de mediunidades, diferentes tipos de espiritualidades e necessidades nutricionais, e que A Fonte não estava julgando ninguém.
Que a espécie humana é uma espécie que se alimenta de outras sim — até mesmo as plantas — e olha que nós as comemos vivas... Delicado isso né? Se for pensar em termos morais e direitos de todo os seres, não vamos mais nos alimentar, porque também não pensamos nos direitos da água! E o fato é que nem todas as pessoas estão preparadas para viverem de Luz — o que sei ser perfeitamente possível, mas não para todos.
⇒ Então fui obrigada a reconhecer também que a carne oferece uma sustentação energética vantajosa para quem é médium e perde grandes quantidades de ectoplasma como eu, quando atende pessoas em necessidades psicológicas especiais ⇒ Você definha a olhos vistos se não comer carne. E sim, vai perder os dentes da boca!
Se tem uma coisa que um nascido médium aprende desde criança é que "ectoplasma é saúde". Bem, a carne dá um tipo de aterramento que nenhuma outra técnica, atividade espiritual ou dieta, são capazes de oferecer... E isso foi uma verdade que tive que aceitar dentro de minha realidade psicológica e espiritual — porque aterramento dá sanidade mental.
Quer outra informação mais bombástica do que esta? Meus Mentores Estelares também aprovam o uso da carne, pelas mesmas razões já informadas. Com tantas sementes estelares dizendo que "os extraterrestres são veganos e preferem que sejamos veganos também!"; a equipe de agentes que me orienta contradiz completamente esta informação, assim como os estelares de Taygeta—Plêiades, segundo seus estudos mais recentes. A nossa espécie, a espécie humana, necessita da carne sim.
— Então Deva, você está dizendo que é possível ser uma pessoa espiritualizada, ter contato com ETs e ainda continuar a ingerir carne sem perder seus méritos junto à Espiritualidade?
— Sim meu querido, minha irmã. Estou.
Se eu pudesse, hoje, não ingerir mais carne, eu, honestamente ⇒ não o faria. O faço por necessidade nutricional. Em pleno climatério, sob transformações psicológicas profundas e estresses desconhecidos pelo meu corpo até então, este corpo se preparando para a menopausa — gente, a recomendação médica me pede para ingerir carne sim!
⇒ Então eu aprendi a abençoar os alimentos, a orar, a agradecer. E isso diluiu o sentimento de culpa. Dissolveu: se eu não sentia culpa quando comia vegetais vivos e frutas frescas com fluidos vitais ainda conectados aos seus corpos, então não sentiria mais culpa por ingerir animais sacrificados, cujas almas já tinham partido.
Aprendi mais motivos e razões para não julgar, porque quando você está numa posição cooperativa com os agressores dos animais, você entende que não é fácil estar do outro lado da moeda quando você depende dele para se manter vivo.
Entendi que na vida tudo tem dois lados. É uma balança mesmo. Lilith me ensinou isso.
No mais, gostaria de deixar o leitor e a leitora com algumas "informações da contramão", a fim de gerar reflexão e crescimento, com os vídeos de Taygeta—Plêiades abaixo.
Até a próxima leitura!Com carinho,
